terça-feira, 9 de novembro de 2010

ABORTO: OPÇÃO OU ASSASSINATO?

Este e um assunto que meche muito comigo vou lutar para manter minha imparcialidade enquanto escrevo (mesmo sendo impossível). A primeiro ponto a criminalização do aborto não irá cessar com o mesmo, este ainda será feito clandestinamente; apenas teremos um salto de óbitos, levando em consideração que  as mulheres que abortam em clinicas legalizadas serão obrigadas a abortar em locais sem os mínimos recursos.

Muitos religiosos (devido à grande incidência destes serem contra tal pratica) utilizam do argumento "o aborto é errado, pois vai contra a dignidade humana por atentar a sua santificidade"; não estou generalizando, também sou religioso, mas vemos que muitos destes foram contra a fertilização in vitro- que trouxe grandes avanços, contra as células tronco- esperança para muitos deficientes e outros... Acredito que nós evoluímos, a tecnologia evolui, o mundo evolui, porque a religião também não evolui?

Esta medida vem criando grande discordância, algo que aumenta a "rixa" entre fé e razão. No Brasil a lei é a favor dos casos de aborto quando põe em risco a saúde da mãe ou em casos de estupro, fora destes casos está sujeito a detenção ou reclusão.

Sou contra o aborto, acredito que esta não é uma medida viável para resolver problemas, como gravidez indesejada. (disse que seria impossível...)

O que você entende por assassinato? Sem etimologia, assassinato é retirar uma vida contra a vontade da mesma. Quando se aborta uma criança, ou um feto que com três meses já possui mãos e pés formados, você retira o direito desta de vir a vida, isso é assassinato. Muitas mães após abortar entram em depressão ou quando pensavam em abortar  e não o fez, repudia a ideia de já ter pensado em fazê-lo.

Acredito que algo que não nos falta é informação, pois meio de se prevenir já existem, há medidas simples que impedem uma gravidez indesejada.

A lei contra aborto retira o direito pessoal e intrasferivel da mulher poder matar o próprio filho, pois quando se pensa em criar uma lei proibindo tal prática quebra este direito.

Vamos colocar em "pratos limpos" (como dizem no popular), o aborto e a legalização deste são coisas totalmente diferentes: a legalização do aborto reflete o direito único e soberano da mulher em decidir uma questão que condiz ao seu próprio corpo. Esta escolha não cabe a ninguém mais que a mulher em si, sejam políticos, governo ou muito menos a religião.

Cabe ao governo proporcionar segurança as mulheres  para que estas não sejam alvo de violência para que não ocorra estupro ou gravidez decorrentes de estupros.

Antes de formar sua opinião peço que filosofe e pesquise mais sobre o tema, por ser um tema tão serio, discordante e polemico não pode ser tratado como algo leviano, como numa conversa sobre futebol ou sobre novela.
                                                                                        j.leonardo

Um comentário:

  1. Esse artigo faz com que passamos a refletir mais de como esse assunto deve ser tratado.
    parabens...pelo tema.

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