sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

AS TRÊS PRINCIPAIS CONCEPÇÔES DO HOMEM:

"Conhecer o homem não é separa-lo do universo, mas situa-lo nele" Edgar Morin

Encontramos as três principais concepções do homem nas tradições filosóficas: A concepção metafisica, a naturalista, e a concepção histórico-social. alguns dizem que uma se contradiz com a outra, entretanto pela natureza humana ser complexa permite que o homem seja analisados por diversas dimensões, possibilitando vários conceitos. Nos permitindo afirmar que elas são complementares.

A concepção metafisica vê o homem a partir de uma essência imutável, ou seja, um modelo eterno. Baseada na concepção platónica (mundo das ideias) qual predominante na idade média mas permanece valida para o pensamento filosófico religioso e teológico. Nessa concepção se entende que existe um modelo de homem e somos as variações deste modelo.

A concepção naturalista foi predominante na idade moderna, é fruto do pensamento de Descartes e Locke. O ser humano é visto como um ser dualista, ou seja, a partir de um substancia pensante (alma) e outra biológica e corporal. o ser humano se torna um produto de determinações naturais e não é mais tido como um ser autónomo, capaz de gerir seu próprio destino.

A terceira concepção, a histórico-social, o homem é visto como um processo, valorizado na sua existência pessoal e concreta. Assim, entende-se o ser humano como alguém ou algo no espaço e no tempo,  marcado pela sua singularidade e capacidade de realização de atividades. O homem, como processo, é um ser em inacabamento, pois não nasce pronto, não se nasce homem. Assim, se tornando um ser social em convivência.

 Todo conhecimento produzido em qualquer época, em qualquer área, traz consigo uma clara concepção do homem. Toda arte, reflexão e ação do homem traz consigo esta enorme questão que não pode ser abandonada sem deixar para traz sem correr o risco de perder uma grande e exclusiva atividade do homem: que é a capacidade de refletir sobre sua própria essência e existência. Por fim, tem a pergunta que não se pode calar: por que estamos aqui? Por que fomos criados? Qual é o verdadeiro significado da vida?

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O SENSO COMUM:

Senso ComumO senso comum pode ser conceituado como a compreensão de todas as coisas pelo saber social, ou seja, é um conhecimento empírico, adquirido com as experiências vividas e/ou ouvidas no cotidiano.

Este engloba os costumes, tradições, hábitos, normas, éticas e tudo que necessitamos para viver bem m sociedade. O senso comum não necessita estar embasado em concepções cientificas, este é um saber informal que se origina de opiniões individuais ou de grupos e é avaliado de acordo com os efeitos que causa nas pessoas.

Isso não quer disser que não tenha valor, mas geralmente, o senso comum, deve ser superior para que este fuja de julgamentos errados, preconceituosos e pobres.

O senso comum se distingue em alguns aspectos da ciência. Pois a ciência busca a verdade em todas as coisas por meio de testes e experiências, enquanto o senso comum é empregado antes mesmo que se saiba se o método empregado traz o que se espera.

A realidade é complexa e exige esforços da mente humana. Cabe a nós termos bom senso capaz de reconhecer as qualidades e limitações do senso comum. Assim, desenvolvendo o senso critico. Este capaz de questionar os valores transmitidos, sem destrui-los, mas que possa adequa-los e transforma-los diante das situações novas da nossa existência.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A BUSCA DA VERDADE:

"Deve-se exigir de mim que procure a verdade, mas não que a encontre" Diderot

A busca de uma verdade irrefutável, uma verdade universalmente valida tem sido um dos motores mais potente da historia do pensamento filosófico.

Alguns filósofos relativistas afirmam que não há verdade, mas pequenas vedardes de valor particular, sem qualquer valor de aplicação universal. Ou seja, a verdade é algo subjetiva, particular, varia de pessoa para pessoa e não tem uma aplicação universal.
Não existe verdade fora da matematica, pois só a metematica pode nos dar respostas inquestionaveis.

Este trata de um dos pensamentos mais polémicos do pensar filosófico, se eu o embasar no senso comum posso comprometer a qualidade da discussão.

Em grego a palavra para verdade "Aletheia" que significa o não oculto, o que se manifesta nos olhos do corpo e do espírito. Do latim, "veritas", qual se refere a exatidão de um relato ou fato. E por fim do hebraico "Emunah" que significa confiança.

A verdade, como a origem da palavra, está presente em todos os lugares e tempos, ela é absoluta, é a mais humana dentre todos os valores.

Costuma-se dividir a razão em relativa e absoluta. A relativa pertence aos homens comuns e está sujeita ação do tempo e do lugar, Ela pode ser individual ou coletiva, real ou abstrata, académica ou popular.

O absoluto é autoritário e totalitário. Sua melhor denominação é verdade universal. Esta é como a luz do sol não tem dono e está a disposição de todos, é imutável, a verdade universal ilumina a alma e alimenta a mente humana.

Assim, a verdade depende de que a verdadeira realidade apareça e se manifeste, enquanto a falsidade depende que ela se esconda ou se dissimule em aparências.

Enquanto existir seres humanos existira a busca pela verdade, seja ela relativa ou universal. Quanto mais evoluído for o ser humano mais se afastará da veracidade relativa e se aproximará quem sabe da absoluta/ universal.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

FÉ versus RAZÃO

“Não há oposição entre ciência e religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam idéias que datam 1880.
Albert Einstein

“A ciência e a religião são as alavancas da inteligência humana”
Allan Kardec

“ciência sem religião é paralitica. Religião sem ciência é cega.
Albert Einstein

“Querer colocar em oposição à ciência natural e a religião... Só pode ser coisa de gente ignorante nos dois assuntos”
Paul Sabatuer

“A ciência humana de maneira nenhuma nega a existência de Deus, quando considero quantas maravilhosas coisas o homem compreende, pesquisa e consegue realizar, então reconheço claramente que o espírito humano é obra de Deus, e a mais notável.”

Galileu Galilei

“A ciência sem fé pode ser loucura. A fé sem ciência é fanatismo”
Lutero

“Um grande homem sem religião é um simples animal sem alma”
Daniel Defoe

“Não há fé inabalável senão aquela capaz de enfrentar a razão face a face em qualquer época da humanidade”
Allan kardel

“A teologia é a tentativa de conciliar fé religiosa e pensamento racional”
São Tomas de Aquino

“A fé uma posse antecipada do que se espera um meio de demonstrar as realidades as realidades que não se vêem”
Hebreus 11:1

Um pássaro com apenas uma de suas assas nada podeis fazer, um pássaro com duas assas tem a capacidade de voar, desvendar os mistérios do céu, descobrir como é maravilhoso sentir o vento em atrito com a pele, a sensação de domínio, o desafio de querer voar cada vez mais alto...

Somos pássaros; com apenas a fé ou a razão não podemos nada, com ambas juntas podemos voar; descobrir os mistérios do mundo e desvendá-los, fazer grandes proezas, ver como somos perfeitos, como podemos transpor horizontes, manifestar a fé e conseqüentemente transformar o mundo.

Na era-cristã diversos filósofos e pensadores lutaram para conscientizar estas duas correntes antagônicas. Comumente se contradizem, mas ambas possuem a mesma finalidade- A busca pela verdade, a essência da vida.

Os mistérios que corroem a mente humana, desde que começamos a questionar o universo, perseguem a ciência que ao buscar respostas contradiz diretamente a fé.

Mas ambas necessitam uma da outra, pois um homem sem fé e sem ciência é um homem sem perspectivas, fechado ao mundo, sem sonhos, duvidas ou questionamentos.

Se quisermos utilizar da razão humana, para sanar com nossas duvidas a cerca do universo e de todos os seus mistérios, essas duas verdades terão que conciliar-se para que finalmente venhamos descobrir toda a verdade.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A CRISE DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA-

Presenciamos nas ultimas décadas diversos meios de violência entre pais e filhos, os pais não sabem mais o que fazer, pois os filhos não os obedecem mais. Estamos presenciando uma crise generalizada ou os pais perderam o jeito quando se envolve a educação?

Primeiramente temos que ver o que se alterou do antigo modo de educação em relação a este modo atual; antigamente os filhos reclamavam devido à falta de liberdade seja para namoros ou para sair e consequentemente a segurança era um fator presente nessa época, já hoje presenciamos a liberdade  que os pais oferecem a juventude, mas deixa uma grande divida no que condiz a segurança.

Talvez o que notamos não seja uma crise generalizada, mas uma estratificação da educação. Todo mundo educa: televisão, família, Internet, escola, empresa, amigos... E por fim ninguém educa. Todos têm um plano de educação que busca privatizar (exemplo: a educação da escola é melhor que a da família), cada instituição possui agora um modelo único de educação, algo que devia ser responsabilidade exclusiva da família se tornou algo que todos anseiam e querem fazer.

"O filho deve ser o que os pais não foram capazes de ser" esta era a filosofia que os pais tinham e aplicavam como finalidade para seus filhos, querendo que estes sejam a "elite" do mundo, não aceitam que seus filhos sejam mais um este é o pesadelo de todo pai. Mas eles tem que compreender que a dianteira não é pra todo mundo, tem que aceitar que talvez seu filho seja apenas mais um no mundo.

"Na escola o filho deixa de ser um par se tornar mais um". Algo que critico são os pais defenderem seus filhos no ambiente escolar, a escola é um ambiente de treino para vida e se os pais se envolverem para defender os filhos não possibilitarão que estes aprendam a se defender sozinhos, e sempre que haver um problema vão correndo pra os pais para estes resolverem. E se vocês não querem ter filhos despreparados para o mundo lá fora então tem que deixá-los resolver seus próprios problemas.

Outro problema que caracteriza e exemplifica o problema da educação do nosso tempo é a juventude adulta. Os pais não querem envelhecer querem ser jovens, não aceitam sair do palco da vida, eles têm que aceitar que o seu tempo passou agora estão no passado e devem liberar o palco para os que estão no auge da juventude. Aceitem envelhecer, pois vocês não sabem o quanto é vergonhoso para seus filhos terem pais que querem ser jovens, curtir a vida, ir para baladas...

Os pais têm que assumir o lugar dos "mais velhos", aqueles que os filhos só reclamam. Antigamente os pais tinham segurança em si mesmo, falava a verdade sem o anseio de saber que estava fazendo a coisa certa, pois sabiam que estavam. Os filhos não querem amigos, querem pais que seja exemplo, o mais velho careta que sabem e visam se tornar quando crescer.

Por fim deixo-lhes três passos que os pais devem seguir para adquirir novamente o monopólio da educação e impor respeito:
1°: Os filhos não são de cristais. Chega uma hora que vocês têm que soltar seus filhos. A menos que queira ter criança de 40 anos em casa, a educação se dá quando pequeno e eles tem que saber aplicá-la na vida sozinhos.
2°: O futuro das crianças é puro acidente. Deixa de planejar o futuro de seus filhos eles tem que ser eles mesmos e não o que você querem que eles sejam, o futuro tem que ser escolha exclusiva deles.
3°: Os pais tem que sentar no posto dos mais velhos. Aceitem que não são mais jovens, seu tempo passou, então assuma o posto de pai agora e exija o respeito, não tenha medo de perder a amizade dele, pois como disse vocês são pais e não amigos.

Em suma, a educação pode voltar a ser como antes ou pode mudar drasticamente, mas devemos estar pontos para isso. Se você é pai imponha respeito, se você é filho respeite. Só assim voltaremos a possuir respeito e educação na sociedade.
                                                                                                                j.leonardo

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O CARÉTER OCULTO DA SAÚDE- Hans- Georg Gardner

"É necessário refletir sobre coisas que dizem respeito não somentemente ao médico na sua formação profissional e em seus interesses profissionais, mas a todos nós. Quem não conhece as primeiras experiências consternadoras na infância? De repente, sob a autoridade dos pais, fica declarado que se está doente e não tem a permissão de levantar pela manhã. Nos anos posteriores da vida, se ganha as experiências que deixam mais claro que a verdadeira singularidade não se encontra tanto na doença, mas no milagre da saúde.

Isso me oferece o ensejo de inserir a situação teórico-científica e prática no grande contexto da sociedade marcada pela ciência moderna e de questionar como devemos nos orientar, na nossa práxis de vida, sobre a saúde e doença. Não há dúvida de que, na experiência de saúde e doença, se manifesta algo de uma problemática geral que não se limita à posição especial da ciência médica no interior da ciência natural moderna. Seria bem acolhida uma conscientização da diferença entre medicina científica e a verdadeira arte de curar. Em última análise, essa é a diferença existente entre o saber das coisas em geral e a concreta aplicação desse saber ao caso isolado. Mas esse é um tema muito antigo da filosofia e do pensamento e é também um objeto especial de meu próprio trabalho filosófico, o qual é denominado hermenêutica. É claro que o saber das coisas em geral é passível de aprendizagem. Já o outro tipo de saber não é possível de ser aprendido, mas deve ser lentamente amadurecido através da própria experiência e da própria formação de juízo.

Com isso o nosso tema se move para um contexto bem amplo que, na realidade, é colocado a todos nós como tarefa vital desde o surgimento da ciência moderna e sua relação de tensão com a riqueza de experiência da humanidade. Nós vivemos em um meio ambiente cada vez mais transformado pela ciência, um meio o qual quase já não ousamos mais chamar de natureza, ao mesmo tempo que temos de viver em uma sociedade modelada pela cultura científica da era moderna. Nela há milhares de normas e regulamentos que acabam por assinalar uma crescente burocratização da vida. Dessa maneira, como é possível não perder o ânimo para se modelar a própria vida?"

Gadamer, Hans-Georg. O caráter oculto da saúde. Tradução de Antônio Luz Costa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A FILOSOFIA E SEU OBJETIVO - fragmentos de Epicuro

Todo desejo incômodo e inquieto se dissolve no amor da verdadeira filosofia.
Nunca se protele o filosofar quando se é jovem, nem canse o fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma. E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz.
Deves servir à filosofia para que possas alcançar a verdadeira liberdade.
Assim como realmente a medicina em nada beneficia, se não liberta dos males do corpo, assim também sucede com a filosofia, se não liberta das paixões da alma.
Não pode afastar o temor que importa para aquilo a que damos maior importância quem não saiba qual é a natureza do universo e tenha a preocupação das fábulas míticas. Por isso não se podem gozar prazeres puros sem a ciência da natureza.
Antes de tudo, considerando a divindade incorruptível e bem-aventurada, não se lhe deve atribuir nada de incompatível com a imortalidade ou contrário à bem-aventurança.
Realmente não concordam com a bem-aventurança preocupações, cuidados, iras e benevolências.
O ser bem-aventurado e imortal não tem incômodos nem os produz aos outros, nem é possuído de iras ou de benevolências, pois é no fraco que se encontra qualquer coisa de natureza semelhante.
Habitua-te a pensar que a morte nada é para nós, visto que todo o mal e todo o bem se encontram na sensibilidade: e a morte é a privação da sensibilidade.
É insensato aquele que diz temer a morte, não porque ela o aflija quando sobrevier, mas porque o aflige o prevê-la: o que não nos perturba quando está presente inutilmente nos perturba também enquanto o esperamos.
O limite da magnitude dos prazeres é o afastamento de toda a dor. E onde há prazer, enquanto existe, não há dor de corpo ou de espírito, ou de ambos.
A dor do corpo não é de duração contínua, mas a dor aguda dura pouco tempo, e aquilo que apenas supera o prazer da carne não permanece nela muitos dias. E as grandes enfermidades têm, para o corpo, mais abundante o prazer do que a dor.
O essencial para a nossa felicidade é a nossa condição íntima: e desta somos nós os amos.
                                                                   A Filosofia e seu objetivo - fragmentos de Epicuro

ALIENAÇÃO CONSUMISTA-

Vivemos numa sociedade influenciada pelo capitalismo. E nos são lançados continuamente diversos meios que nos levam ao consumismo seja por comerciais, outdoors, novelas, filmes, radio, internet e outros meios de comunicação.

Mas o que nos leva a consumir tanto, por que nos jovens visamos tanto possuir objetos de "marca"?

O ser humano necessita consumir, mas quando este consumir passa de uma necessidade de sobrevivência para um vicio, se torna um perigo.

Três etapas podem explicar claramente o porquê de consumirmos tanto, mesmo sem termos meios para quitar as dividas geradas desta pratica:

1º etapa - O NARCISCISMO: Nos jovens anseiamos a beleza, este ser belo (ou pelo que se entende para ser belo), tende ser alcançado com o possuir de roupas, celulares e sapatos feitos por indústrias de renome, dados como estilosos e da "moda".
2º etapa - ORGULHO: O ser humano por natureza necessita chamar atenção, ser notado, observado, "invejado". E muitos se prestam a papéis ridículos para o alcançar de tal objetivo. Este anseio de atenção presente nos jovens é devido a este não aceitar passar despercebido assim querendo se destacar em meios as vezes extravagantes.
3º etapa - SENSUALISMO: ou erotismo, este pode ser entendido como a dicotomia sexual homem e mulher.
 O ser belo para chamar atenção, normalmente do sexo oposto.

O consumir é algo prazeroso, para ambos os sexos, mas se não controlado pode trazer serias dores de cabaça. Numa adaptação pessoal das ideias de Karl Marx, saliento que devemos primeiramente pagar as dividas, honrando com nossos compromissos; compra o necessário para nosso sustento; separar 30% do salário como reserva para se precaver contra algum imprevisto e por fim gastar com o lazer.
Se sabermos utilizar o dinheiro com inteligência e não por impulso, quebrando com estes capitalistas que tudo que querem é vender seus produtos retirando todo nosso dinheiro, passarmos a comprar pela qualidade e não pela "marca"; só assim teremos o fim deste neoliberalismo capitalista que consome nosso salário muito antes de recebermos...
                                                                                                       j.leonardo

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O PRINCIPIO DA ALTERIDADE-

"Ou aprendemos a viver como irmãos ou vamos morrer como idiotas"- Martin Luther King.


Vivemos em tempos de barbárie, onde a violência reina no mundo, onde as pessoas só se preocupam consigo mesmo, mas de um bilhão de pessoas vivem com menos de um dólar por dia, todos os anos morrem onze milhões de crianças devido a doenças por falta de saneamento básico, todos os dias a AIDS mata 6000 pessoas e infecta mais 8200, a cada 30 segundos uma criança africana morre devido a malária, a cada minuto uma mulher morre no parto ou durante a gravidez, a cada 3,6 segundos uma pessoa morre de fome no mundo. e outras estatísticas que para poucos fazem diferença. pois se não são com eles para que ligar.
Tantas guerras motivadas pelas crenças religiosas, por dinheiro, por preconceitos sem sentido. Visto que todos temos direitos de ser livres.
E cada a alteridade, cade a justiça, cade o amor ao próximo?

Venho trazer algo que não é novo, mas vem sendo esquecido pela grande parte das população: o principio da alteridade. O antónimo de identidade, o se colocar no lugar do outro, o respeitar as diferenças. O principio da alteridade não se aplica só entre indivíduos, mas entre grupos culturais, religiosos e científicos.
Praticar a alteridade é exercer a cidadania, ser capaz de aprender com o outro.

Olhe para os dedos de sua mão, todos diferentes. E por ser assim ficam harmoniosos quando visto em conjunto. Agora imagine se todos fossem iguais. Como seria?
A sociedade é como os dedos de sua mão, todos diferentes; seja numa nação, na cultura, na religião ou na própria vida. E por sermos assim, tão diferentes, somos capazes de conviver juntos, de se relacionar... Que bom que seja assim!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

RENASCIMENTO- século XV e XVI

 O desenvolvimento da cultura e da vida urbana e os avanços tecnológicos abriram novos horizontes para  os países europeus.


[renascimento01.jpg]A invenção e difusão da imprensa, o descobrimento e as viagens de exploração, o amadurecimento das línguas vulgares e a reforma protestante foram fatores que abriram a visão medieval e contribuiram para o surgimento de um novo período.

A super valorização do homem (antropocentrismo- homem no centro do universo)  em oposição ao teocentrismo medieval (Deus no centro do universo) e ao misticismo, a valorização do conhecimento e do mundo, e o grande interesse do homem pelos assuntos da antiguidade clássica. São as caracteristicas que representam as maiores caracteristicas  do renascimento.

Ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superam a herança clássica.

O renascimento é uma verdadeira revolução cultural, que corresponde a transcição da época medieval ao mundo moderno.

A denominação renascimento é decorrencia da preocupação dos homens que viveram esse momento histórico em se inspirarem nos valores e ideais clássicos (greco-romano) em oposição aos valores medievais que desprezavam.

Esse período também ficou conhecido como como Classicismo, onde os artistas não se contentavam em observar a natureza mas buscava estuda-la e imita-la. Os escritores introduziam em suas obras temas pagões, representar o ideal do amor platónico, um culto a beleza, e a exaltação do antropocentrismo.

O poeta que melhor traduziu os anseios do homem português renascentista foi Luis de camões.

Nesse periodo surgiu os filósofos: Nicolau de Cusa, Erasmo, Maquiavel, Thomas More, Paracelso,  Francis Bacon, Galileu Galilei, Isaac Newton, Giambattista Vico, William Shakespeare, Leonardo da Vinci,  Michelangelo Buonarroti, entre outros...

O QUE É ÉTICA? PARA QUE SERVE? QUAL SUA FUNÇÃO?


      Muito se fala sobre ética. Mas, como dizia Álvaro Valls: "A ética é uma daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são faceis de explicar quando alguem pergunta".

Vários pensadores em diversas épocas abordaram especificamente assuntos sobre a ética: Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos, os pensadores cristãos (Patrísticos, escolásticos, e nominalista), Kant, Espinoza, Nietzche, Paul Tilich etc.

A ética tem origem do grego "ETHOS" e moral do latim "MORALES", etimologicamente falando ética e moral são sinonimas, pois ambas possuem o mesmo significado: conduta humana ou relativo dos costumes.   

Mas muitos a diferenciam em varios aspectos:
1. Ética é principio, moral são aspectos de condutas especificas;
2. Ética é permanente, moral é temporal;
3. Ética é universal, moral é cultural;
4. Ética é regra, moral é conduta da regra;
5. Ética é teoria, moral é pratica;

O conceito de ética é também algo relacionado ao sentimento dos povos, o seu modo de viver e do seus costumes, e tem naturalmente evoluído no seu conteúdo, como evoluem esses costumes ao longo do tempo e da historia.

A ética em Aristóteles pode ser definida como a busca da felicidade dentro do âmbito do ser humano se este homem se esforçar a atingir sua excelência, isto é, se tornar uma pessoa virtuosa. A felicidade para Aristóteles é sucesso em tudo que o homem pretende obter ou fazer.

Em suma, ética são valores, "normas de conduta" que o individuo adquire para si, segundo o que este entende de bem ou mal, de certo ou errado. A moral é a conduta da ética, é pratica-lá, é manifestar a ética em grupo, demonstrar tal valores. tudo com um fim: SER VIRTUOSO.
                                                                                                         j.leonardo

domingo, 14 de novembro de 2010

TROVADORISMO- século XVII ao século XV

A queda do Império Romano e as invasões dos povos bárbaros ocasionaram o surgimento de uma nova época: denominada Idade Média. Este período se inicia com o avanço do cristianismo e é consequencia da desegregação do povo, que correram para o campo, com o objetivo de fugir dos bárbaros (todos que não respeitavam a cultura greco-romana).

Nesse período há uma grande preocupação com os ideais gregos e judaicos em relação ao novo testamento, surge a literatura cortesã e as novelas de cavalaria. Esse período ficou denominado como trovadorismo (1198-1434).

o saber era restrito aos mosteiros (à igreja), pois tanto a nobreza, que se encontravam constantemente em lutas, como o povo permaneciam na ignorância.

Nesse periodo reinava a ideia de que no centro do universo  se encontrava deus (teocentrismo), lendas de monstros marinhos, mitos da terra ser plana e o nosso planeta ser apoiado nas costas de elefantes.
O trovadorismo foi o primeiro movimento literário no Ocidente. Seus poemas eram acompanhados com instrumentos (estas denominadas cantigas).

As cantigas eram criadas por trovadores, retratavam os sentimentos entre guerreiros e nobreza- amor platónico (cantigas de amor) os sentimento de uma jovem camponesa em relação ao seu amante distante- comumente viajado para uma guerra (cantigas de amigo), criticas indiretas sem identificação (cantigas escárnio) e críticas diretas com identificação (cantigas de maldizer).

Nesse período surgiu filósofos como: Santo Agostinho, João Pilopono, Santo Anselmo, Pedro Abelardo, Thomas de Aquino, Alberto magno, William de Ockhan... entre outros....

Você já deve ter feito a famosa pergunta: Por que estudar isso?
Realmente, se não conseguimos encontrar a mínima relação com o presente, não há nenhum sentido para tal estudo.

Mas, se olharmos atentamente para as caracteristicas da cultura trovadoresca verificamos que essa tradição não morreu, apesar de ter sofrido inúmeras transformações ao longo do tempo. Mesmo no Brasil que não viveu nesse período traz consigo marca do pensamento medieval. Deixarei para vocês comentarem quais são essas marcas...
                                                                                            j.Leonardo

ANTIGUIDADE CLÁSSICA (grécia/roma)- século V a.C ao século V d.C



A civilização grega, devido a sua concepção de mundo, sua organização social e sua contribuição artística, constitui um dos grandes tesouros da história universal. Essa extraordinária civilização se desenvolveu entre o século VIII e II a.C.

Esta civilização era organizada em cidades-estado que possuíam seu próprio governo e leis. A Grécia desenvolveu uma cultura centrada no homem, na razão, na beleza e na justiça, marcada pela mitologia e por um profundo sentimento religioso.

A literatura clássica engloba toda criação greco-romana entre o século V a.C ao século V d.C. O assombro e a curiosidade com que os gregos contemplavam a natureza está presente nas primeiras manifestações literarias gregas que buscavam explicar o mundo por meio de mitos e lendas. Nessa cultura surgiu os três maiores filósofos do mundo antigo: Socrátes, Platão e Aristóteles.
   
Nesse período surgiram os filósofos: Euclides, Pirro de Élis, Epicuro, Arquimendes, Erastostenes, plotino, Epiteto, ptolomeu, Cícero, sêneca, Marco Aurélio, Boécio... entre outos.....                                       
                                                                                                                  j.leonardo

UNO- "O princípio de tudo- o Deus"

Quando discursava,
seu intelecto visivelmente iluminava sua face:
de presença sempre cativante,
nessa época ele havia se tornado ainda mais encantador:
uma leve umidade escorria de sua fronte;
Plotino irradiava benignidade.
(Porfírio, Sobre a Vida de Plotino…)

O conceito de Uno atribuído a Plotino (c. 205 – 270) causou um enorme impacto no modo tradicional grego de pensar, conhecer tal conceito é conhecer uma das raízes que ao passar dos anos, na idade média, veio formar o próprio conceito de Deus no cristianismo.

"Tão relevante é à formação do cristianismo dos primeiros séculos da era cristã, que se acredita a ele a fonte que teria levado Agostinho às reflexões que lhe serviram de base para formulação de sua doutrina; porquanto fora através da leitura de Plotino e de Porfírio que o Bispo de Hipona, por fim, conceberia então o conceito do Ser eterno e imutável, a realidade imaterial que transcenderia seu espírito" (Bochet, 1996:41).

"Foram os conceitos do neoplatonismo que conduziram Agostinho à crença de que o universo não somente havia surgido de um Princípio Uno, mas que também tendia a retornar à Unidade" (Marrone, 2008:30).

O Uno antecede e gera o Pensamento, que, por sua vez, é identificado com o que ele chama de Espírito ou Inteligência (Nous). Sem o Primeiro Princípio, o Espírito nada seria (Laurent, 1996:423).

Ainda segundo a elaboração plotiniana, o Uno se caracteriza por ser absolutamente Uno, e não-múltiplo; sem limites; sem extensão, nem figura; sem movimento, nem repouso; atemporal, sem sentido, nome ou conhecimento (Bezerra, 2006:71)

O Uno ainda constitui a primeira das três hipóstases que compõem a filosofia Plotino. As demais são: a segunda hipóstase, o Espírito; e a terceira hipóstase, denominada de Alma. As hipóstases são sucessivas e ocorrem através do que Plotino denomina Processão (Próodos).

Segundo Plotino, o Uno refere-se a Deus, dado que sua principal característica é a indivisibilidade. "É em virtude do Uno [unidade] que todas as coisas são coisas." (Plotino, Enéada VI, 9º tratado).

Assim, o Uno, por ser livre, através de sua atividade e pela Processão, gera o Espírito. Este último, a seu turno, também pela Processão, gera a terceira e derradeira hipóstase, a Alma, o mundo sensível.

Assim foi concebida a ideia do Uno por Plotino: gerador de todas as coisas e, ao mesmo tempo, destino de tudo o que foi gerado. Alguma semelhança com o Deus cristão?
                                                                                                                j.leonardo

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

UMA SOCIEDADE INSENTA DO DINHEIRO-

Quantas pessoas morrem por dia influenciados pelo dinheiro? Por um egocentrismo, uma ganância que a consome e assim capaz de tudo para saciá-la. Este sistema capitalista implantado na sociedade assim que o homem sentiu a necessidade de possuir bens materiais, quebrando com a fraternidade e a idéia de coletividade gerou diversas conseqüências vista hoje no mundo atual.

Muitas sociedades como os indígenas não se prendem ao uso do dinheiro, pois acredita este ser desnecessário; e tudo que a terra produz para sobrevivermos é direito de todos.

Quando um homem é engolido pela ganância excessiva é capaz de tudo para alcançar o dinheiro; pais e filhos se matam por meras notas (de pequenas quantias) todos os dias.

Seria viável salientar que em uma sociedade não capitalista é proporcionada a igualdade cessando com o paradigma estatal de classes, senda que esta subdivide a sociedade entre "melhores e piores'.

Não estou retratando um pensamento comunista, mas sim criticando a sociedade contemporânea que está presa subitamente ao dinheiro. Nos dias atuais é impossível surgir uma sociedade isenta do dinheiro, pois já estamos influenciadas pelo mesmo. Entretanto, em uma sociedade não influenciada por ele poderia voltar à posse da fraternidade, da coletividade de um direito igualitário se tornando uma sociedade descentralizada.

A sociedade primitiva, datada como "não civilizada”, não possuía governo e a alimentação era algo no coletivo: se houvesse uma caçada toda da tribo ou civilização poderia se alimentar. Sem aquele egoísmo e sem o comercio.

Parece impossível viver sem dinheiro, pois hoje é algo claramente indispensável. Vivemos em uma sociedade capitalista e "uma sociedade capitalista é uma sociedade egoísta".

Mas se isso ocorresse voltaríamos a uma sociedade avançada, não um avanço que utiliza de artifícios para subir a onde deseja, mas um avanço que designa a igualdade e a simplicidade o viver e amar a natureza.

Uma sociedade sem dinheiro é uma sociedade sem corrupção é uma sociedade que visa o bem comum possuidor de um olhar de coletividade.

E isso é tudo que mais necessitamos nos dia de hoje: amor, coletividade e igualdade.

QUAL É O CUSTO ECONÔMICO DA VIOLÊNCIA?

Ver imagem em tamanho grandeNão é um artigo que me orgulho de escrever, é um tema que me indigna por vivermos em uma sociedade instalada numa guerra sem fim que gera um grande saldo de vitimas. primeiramente temos que ter claro em nossas mentes que o custo da violência envolve:

a) atuação dos órgãos da segurança pública, policial civil e militar;
b) Poder Judiciário, Promotoria Pública, Sistema Prisional;
c) custos com as vítimas dos fatos violentos e as instituições públicas responsáveis pelo seu tratamento e reabilitação;
d) os custos indiretos causados para a sociedade, com a perda daqueles indivíduos tanto no mercado produtor como consumidor;
e) os custos da prevenção da violência com as instituições privadas de segurança, instituições públicas de segurança sem falar no sistema de seguridade social.

Se pegarmos e fizermos uma comparação com os gastos para tratamento no e armas para o  combate contra a violência e com sua prevenção, podemos constatar que nesta segunda seus gastos são bem inferiores. Então sairia mais em conta se houvesse um investimento visando prevenir a violência juvenil e adulta para a verba governamental .

Nos Estados Unidos, onde predomina a política de combate ao crime utilizando a conscientização à prevenção, estes gastos correspondem a 2% do PIB. Já em países de terceiro mundo (como o Brasil) os gastos com os efeitos da violência equivalem aproximadamente a 4% do PIB em média- segundo o  Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Os dois bancos calcularam que são gastos algo em torno de US$500 bilhões de dólares, a cada ano, apenas em assistência médica às vitimas de agressões,  considerando para esse cálculo que, em média, uma pessoa baleada (seja vitima ou um traficante) passa oito dias internada, somando a esses custos, internação, equipe cirúrgica, medicamentos, radiografias, material clínico, destacando que os casos mais graves passam a exigir internação em unidades de terapia intensiva e elevam ainda mais esses custos.

Imagine este custo investido na educação, saúde e em outras áreas precárias em nossa sociedade. Faria toda a diferença.

Acho importante salientar que essa violência vem ocorrendo na faixa etária dos 10 aos 19 anos, especificamente com adolescentes que se encontram em situação de risco, associada a desordem familiar, alcoolismo e a dependência de drogas.

Os gastos do setor privado com segurança e seguridade particular, ultrapassam em muito os US$28 bilhões, que correspondem a, aproximadamente, 6,41% do produto interno bruto (PIB).

Acredito que o maior custo seja o sentimento que aflige esta família, que teve um filho ceifado pela violência urbana. Quando me refiro ao custo, estou me dirigindo ao valor financeiro que se é destinado e todas suas outras consequencias.

Mas quem a paga, o governo? Não. Indiretamente quem os paga somos nós com utilização de nossos impostos, e assim será a prevenção; nós que teremos que bancar.

O crime só terá fim, quando aqueles que dirigem as verbas forem trocados por políticos preocupados não apenas com as posteriores eleições mas sim com a calamidade que se encontra nosso país.
                                                                                   j.leonardo

terça-feira, 9 de novembro de 2010

ABORTO: OPÇÃO OU ASSASSINATO?

Este e um assunto que meche muito comigo vou lutar para manter minha imparcialidade enquanto escrevo (mesmo sendo impossível). A primeiro ponto a criminalização do aborto não irá cessar com o mesmo, este ainda será feito clandestinamente; apenas teremos um salto de óbitos, levando em consideração que  as mulheres que abortam em clinicas legalizadas serão obrigadas a abortar em locais sem os mínimos recursos.

Muitos religiosos (devido à grande incidência destes serem contra tal pratica) utilizam do argumento "o aborto é errado, pois vai contra a dignidade humana por atentar a sua santificidade"; não estou generalizando, também sou religioso, mas vemos que muitos destes foram contra a fertilização in vitro- que trouxe grandes avanços, contra as células tronco- esperança para muitos deficientes e outros... Acredito que nós evoluímos, a tecnologia evolui, o mundo evolui, porque a religião também não evolui?

Esta medida vem criando grande discordância, algo que aumenta a "rixa" entre fé e razão. No Brasil a lei é a favor dos casos de aborto quando põe em risco a saúde da mãe ou em casos de estupro, fora destes casos está sujeito a detenção ou reclusão.

Sou contra o aborto, acredito que esta não é uma medida viável para resolver problemas, como gravidez indesejada. (disse que seria impossível...)

O que você entende por assassinato? Sem etimologia, assassinato é retirar uma vida contra a vontade da mesma. Quando se aborta uma criança, ou um feto que com três meses já possui mãos e pés formados, você retira o direito desta de vir a vida, isso é assassinato. Muitas mães após abortar entram em depressão ou quando pensavam em abortar  e não o fez, repudia a ideia de já ter pensado em fazê-lo.

Acredito que algo que não nos falta é informação, pois meio de se prevenir já existem, há medidas simples que impedem uma gravidez indesejada.

A lei contra aborto retira o direito pessoal e intrasferivel da mulher poder matar o próprio filho, pois quando se pensa em criar uma lei proibindo tal prática quebra este direito.

Vamos colocar em "pratos limpos" (como dizem no popular), o aborto e a legalização deste são coisas totalmente diferentes: a legalização do aborto reflete o direito único e soberano da mulher em decidir uma questão que condiz ao seu próprio corpo. Esta escolha não cabe a ninguém mais que a mulher em si, sejam políticos, governo ou muito menos a religião.

Cabe ao governo proporcionar segurança as mulheres  para que estas não sejam alvo de violência para que não ocorra estupro ou gravidez decorrentes de estupros.

Antes de formar sua opinião peço que filosofe e pesquise mais sobre o tema, por ser um tema tão serio, discordante e polemico não pode ser tratado como algo leviano, como numa conversa sobre futebol ou sobre novela.
                                                                                        j.leonardo

AS COTAS: CONQUISTA OU PRECONCEITO?

Desenvolver um projeto dissertativo com temas tão polêmicos me interessa grandiosamente.

 As cotas são vigentes no Brasil desde novembro de 2001, gerando uma pequena porcentagem de vagas em faculdades destinadas à pessoas de origem afro descendente (cor parda ou negra).

Tal medida vem gerando grande polemica dividindo diversas opiniões. Alguns dizem que esta medida aumenta a dicotomia existente entre negros e brancos, outros preservam as cotas mas aconselha esta ser definidas por escolas (publicas e particulares), há também aqueles mais radicais que tem como filosofia a exclusão total das cotas, e por fim outros vêem nela a esperança de uma boa faculdade.

Esta medida não busca apenas matricular alunos afro descendentes nas faculdades, mas aumentar a sua permanência na mesma; sendo que uma grande porcentagem destes alunos não conclui o curso.

Entretanto, em contra partida a esta ideia de preconceito, podemos notar o numero de estudantes negros nas escolas públicas, e esta sabemos não possuir uma boa qualidade de ensino; se houvesse uma educação publica de qualidade não seriam necessárias as cotas.

Os próprios negros agem de preconceito a si mesmo ao aceita-las, pois admite ser incapaz de alcançar uma boa faculdade com seu próprio conhecimento.

Estudar é o único meio viável para conquistar uma bolsa na faculdade de seus sonhos e não necessitamos de "presentes" governamentais para alcança - lá.

As cotas não são destinadas para alunos afro descendentes, mas para aqueles de pele escura que são separados a dedos. Dizer que o preconceito não existe é um erro. Esta mancha é vigente no nosso país até nos dias de hoje, podemos presenciar diversos modos preconceituosos do dia-a-dia cometidos por nós (não negue!) e por pessoas a nossa volta.

Alguns dizem ser uma conquista outros dizem ser uma conquista rumo ao fim do preconceito, outros já dizem ser o mais puro preconceito: seja pessoal (do aluno) ou governamental. O governo ao criar as cotas cometera um grande erro, se o finalizar terá que aguentar os diversos protestos em frente as suas salas.

Mas só entre nós; enquanto existir as cotas não adiantará de nada as conquistas contra o preconceito em toda historia, toda esta luta seria á esmo; mas será que os negros são incapazes de se destacar em uma prova externa, sendo necessário uma "mãozinha" do governo?
                                                                                                     j.leonardo

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CLONAGEM: DRIBLANDO A ÉTICA?


Em biologia, pode se definir clonagem como processo em que se adquire um clone ou um conjunto de indivíduos possuidores do mesmo código genético.

A ciência vem avançando exponencialmente suas pesquisas nessa área, criando métodos e técnicas que possibilitam clonar células, órgãos, pele e ossos.

A clonagem se divide em dois tipos; o que diz respeito á clonagem reprodutiva, ela tem como objetivo produzir organismos completos. Entretanto, clonagem terapêutica serve para a produção de órgãos ou tecidos que posteriormente serão utilizados para tratar doenças ou deficiências.

Este método pode vir ajudar os casais inférteis que por diversos fatores são incapazes de ter filhos, baixar ou extinguir o trafico clandestino de órgãos, eliminar as filas a espera de um transplante, salvar e preservar espécies de animais a beira da extinção, restaurar membros amputados, crescer nervos ou parte posterior da coluna vertebral, assim tetraplégicos poderão sair de suas cadeiras de rodas e voltar a andar.

A clonagem da ovelha Dolly foi um grande avanço para a ciência. Mas, com o passar do tempo foi percebido que a ovelha Dolly possuía as extremidades de cromossomos diminuídos, estas anomalias geraram envelhecimento precoce e doenças; nos últimos dias de Dolly ela se encontrava com uma doença degenerativa incurável nos pulmões.

Richard Seed, físico nuclear de Chicago- especialista no assunto, refere-se que "(...) não se pode parar a ciência. (...) clonar e reprogramar o DNA é o primeiro passo sério para sermos um com Deus".

Em contrapartida, o Papa Bento XVI, qual é bastante critico neste assunto, salientando que "um homem produzido por outros homens no laboratório deixa de ser um presente de Deus".

Um dos argumentos contra são os números de embriões que "morrem" no processo; mas este número seria compatível ao numero de embriões descartados lançado ao lixo?

Pessoalmente, sou a favor das pesquisas, mas fico com um pé atrás para seus fins; pois mesmo tendo como fim um caso nobre, qual sobressaem suas consequências; este modo de escolha das características de filhos, o fim do trafico de órgãos em troca do trafico de bebes, o aproveitamento destas pesquisas por médicos gananciosos; bem... Isso me assusta um pouco...
                                                                                                j.leonardo

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

OS QUATRO PERÍODOS FILOSÓFICOS-

A filosofía grega pode ser dividida em quatro períodos:


- Os pré socráticos (século VI- IV a.C): Também conhecido como periodo materialista. Os pré socraticos, dentre eles os Jônios, estavam convencidos que uma única matéria prima que formava e constituia todas as demais matérias do universo. Tratando tudo de uma forma racional e não mitológica; estes contribuiram para o surgimento da filosofía. (Obrigado pré socraticos!)

-Socráticos (Século IV a. C): Conhecido como período sistemático ou antopológico, este foi o periodo que mais influenciou e a mais importante do pensamento grego. Preucupados com os problemas metafísicos (socrátes, platão e Aristóteles) trocam o interesse pela natureza  pelo interesse no principio ético.

- Pós socráticos (século IV a.c- VI d.C): Conhecido também como período ético, nesta fase o pensamento filosofico é voltado pera os problemas morais decaindo a metafísica.

- Religioso: também conhecido como periodo cristão, assim chamado por ter sido um período influenciado pelo surgimento do cristianismo e pela grande importancia dada a religião. Neste perído os fcilósofos lutavam para conscientizar a razãoe fé; a filosofia-religiosa tinha como objetivo alcançar, e levar o povo a alcançar, o conhecimento salvador de Deus. Fizeram parte desse período os Neopitagóricos, os gnósticos e os Neoplatônicos.

A FILOSOFÍA NOS PRIMORDIOS DA HUMANIDADE-

A filosofia surgiu na Grécia por volta do início do século VI a.C considerando exclusiva criação do povo grego, constitui uma influencia da cultura ocidental.

Nas demais civilizações por serem teocráticas, que tudo girava em torno da religião e o saber era algo exclusivo da casta sacerdotal não era adimitidos pensadores individuais.

Os gregos tinham a religião como uma prática social e cultural que não pretendia responder as interrogações do universo, e que não podiam elaborar questões teológicas que aprissionassem a razão.]As eternas perguntas- de onde viemos, aonde vamos, o que é e que sentido tem o mundo que nos rodeia?- incansavelmente os gregos tentavam responder com algumas influencias orientais.

Os primeiros filosofos foram os Jônios, floresceram nas colonias da Ásia Menor e na Magna Grécia, onde possuiam uma liberdade bem maior do que na metrópole.

A estes homens sabios foram atribuidos grandes feitos como prever eclipses, medir distancias de navios no mar, trazar mapas, estudar astrologia, matematica...

Podemos definir filosofia como ciência dos principios das causa. O seu objetivo inicial é que esta se tornasse a mãe de todas as ciência que fossse o conjunto de todos os conhecimentos.

Atribui-se a pitágoras a primeira utilização do termo "filósofo" (philos- amigo, amante; sophia- sabedoria). A filosofia surge quando nos indagamos, quando algo começa a nos intrigar, captando nossa atenção; assim passamos a nos interrogar issistentemente em busca de uma explicação.

Platão e Aristóteles afirmavam com convicção que o que dá origem ao saber filosófico, é algo que os gregos chamavam de "THAUMA" (espanto, admiração, perplexibilidade).

Certa vez, me perguntaram se eu me considerava um filósofo sem pensar muito logo respondi: Sim. No literal da palavra Philosopho- amante do saber; aquele que o ama , o almeja, e o visa acima de tudo. Pois um filosofo não é aquele que possui um conhecimento colossal, mais aquele que o busca isaciavelmente. 
                                                                                                                   j. leonardo

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DEUS EXISTE?- "As cinco provas da existencia de Deus por são thomas de aquino"




  • 1) Movimento:
    Este primeiro argumento parte da constatação de que as coisas se movem. Galáxias, planetas, rios, nuvens, homens, moléculas, tudo na natureza está em constante movimento e transformação.

    E se existe o movimento, existe também aquilo que provoca o movimento. Como um jogador que chuta uma bola, um raio que incendeia uma árvore ou a força gravitacional que mantém corpos celestes em órbita.

    Constata-se, portanto, que este agente do movimento é externo, ou seja, nada pode mover a si próprio, ou ser, ao mesmo tempo, motor e movido: nenhum carro se locomove sem algum tipo de combustível.

    Mas este raciocínio conduz a um absurdo lógico: se todo movido possui um motor, há uma sucessão infinita e, não havendo um primeiro motor, também não haveria um segundo e assim por diante. Em resumo, o movimento seria impossível!

    A única forma de explicar o movimento é conceber Deus como causa motora primeira, que não é movida por nenhuma outra.




  • 2) Causalidade:
    A segunda via é parecida com a primeira. Observa-se na natureza uma ordem segundo uma relação de causa e efeito. O homem com o taco de bilhar é a causa; a bola que entra na caçapa, o efeito.

    É impossível algo ser causa e efeito ao mesmo tempo: a bola de bilhar não entra sozinha na caçapa. Contudo, se toda causa tem um efeito, haveria, novamente, uma seqüência infinita, a menos que admitamos uma causa primeira no universo, que é Deus.




  • 3) Possível e necessário:
    As coisas podem ser e não ser. Todas as pessoas que conhecemos e nós mesmos não existimos para sempre. As coisas nascem, se transformam e morrem. Em outras palavras, somos seres contingentes.

    Porém, isso nos leva a pensar que houve um momento em que nada existia, um instante de puro nada, que os astrônomos, atualmente, localizam antes do "Big Bang", e que deu origem a tudo que há no universo.

    Para que o universo saísse da mera possibilidade para a existência é preciso imaginar que algo tenha provocado isso, caso contrário o nada persistiria como nada.

    Conseqüentemente, entre todos os seres possíveis (que podem ser e não ser), é razoável acreditar que haja um que seja necessário, isto é, não contingente. Como necessidade precisa ser causada, retorna-se ao absurdo das cadeias causais infinitas do segundo e primeiro argumentos, a menos que Deus exista como necessário por si mesmo.




  • 4) Graus de perfeição:
    O quarto argumento é mais fácil de entender. Diz Tomás de Aquino: "Encontram-se nas coisas algo mais ou menos bom, mais ou menos verdadeiro, mais ou menos nobre, etc." Por exemplo, fulano é mais legal que beltrano, o banco A é mais confiável que o banco B, etc.

    "Ora, mais ou menos se dizem de coisas diversas conforme elas se aproximam diferentemente daquilo que é em si o máximo". Quer dizer, para afirmar que uma coisa é mais ou menos em graus de perfeição, é preciso ter algo como parâmetro comparativo, dotado de perfeição absoluta, como um quente absoluto que permite dizer que esta água está muito quente - e aquela, apenas morna.

    Conclui Tomás de Aquino: "Existe algo que é, para todos os outros entes, causa de ser, de bondade e de toda a perfeição: nós o chamamos Deus".




  • 5) Finalidade:
    A quinta e última via trata dos seres que se movem em uma direção, que possuem uma finalidade, o que é facilmente verificável na vida na Terra, que progride rumo a maiores níveis de organização, desde simples bactérias até modernas sociedades humanas.

    Tomás de Aquino usa como o exemplo o arqueiro: a flecha só parte em direção ao alvo porque existe o arqueiro que mira e dispara, isto é, porque há uma inteligência guiando a flecha. O "arqueiro" do universo, por assim dizer, é Deus.
  • PLOTINO- "Morrer é mudar de corpo como os atores mudam de roupa."

    ReproduçãoPlotino é geralmente considerado o fundador do chamado neoplatonismo. Ele é um dos mais influentes filósofos da Antigüidade, depois de Platão e Aristóteles. Aos 28 anos, um crescente interesse por filosofia levou-o a Alexandria, onde tornou-se discípulo de Amônio Sacas por 11 anos. Depois disso, Plotino dedicou-se ao estudo da filosofia persa e indiana.

    Ele permaneceu em Alexandria até o ano 243, quando deixou a cidade para seguir o imperador Jordano em uma expedição ao Oriente. Morto Jordano no meio da expedição, Plotino decide ir a Roma, onde chega em 244, fundando uma escola a partir dos ensinamentos e exemplos de seu mestre e real modelador do movimento neoplatônico, Amônio Sacas.

    Assim como Sócrates, Amônio nada deixou escrito, mas sua doutrina foi divulgada e aperfeiçoada por Plotino, tal como, antes, a mensagem de Sócrates havia sido eternizada pelos testemunhos de Platão e Xenofonte. Amônio conciliou as idéias de Platão e Aristóteles e transmitiu a seus discípulos, em especial a Plotino, uma filosofia livre do espírito de polêmica, às vezes resultante de mera vaidade pela disputa intelectual.

    Após fundar sua escola, Plotino passou 10 anos apenas ministrando lições, sem nada escrever, por respeito a um pacto que fizera com Erênio e Orígines, o Pagão, no sentido de não divulgar a doutrina de Amônio. Mas logo seus colegas romperam o trato e Plotino começou a escrever tratados. Seus escritos foram ordenados mais tarde por seu discípulo Porfírio, que os dividiu em seis grupos de nove tratados, de onde veio o título "Enéadas", pois, em grego, nove se escreve "ennea".

    Esses escritos estão entre os mais importantes que chegaram até nós desde a Antigüidade, junto com os diálogos platônicos e os escritos esotéricos de Aristóteles. Neles, é possível perceber a profundidade espiritual do pensamento de Plotino, carregado de imagens poéticas e explicações de fenômenos como a saída da alma do corpo (projeção), a análise do uno (holos), a existência de um mundo físico e um outro espiritual, entre outros assuntos.

    As últimas palavras de Plotino, dirigidas ao médico Eustóquio, foram: "Procurai sempre conjugar o divino que há em vós com o divino que há no universo".


    EUCLIDES DE ALEXANDRIA-


    Matemático grego, ficou conhecido pelo seu mais famoso trabalho "Elementos". Muito pouco se sabe da vida deste matemático, sabe-se que ensinou em Alexandria, no Egipto, durante o reinado do rei Ptolomeu I (306-283 a.c.). Alcançou grande prestígio pela forma brilhante como ensinava Geometria e Álgebra, conseguindo assim atrair para as suas lições públicas um grande nº de díscipulos

    O nome de Euclides ficou na história da ciência para sempre associado à primeira concepção da Geometria como um conjunto sistematizado e lógico de propriedades. Muitas dessas propriedades eram já utilizadas anteriormente, de forma dispersa e com objectivos, tanto utilitário como de mero prazer intelectual ou artístico, por outras civilizações, mas Euclides organizou-as de forma lógica e demonstrou-as tomando como ponto de partida um conjunto reduzido de proposições que toma como verdadeiras sem necessitarem de demonstração e a que se chama axiomas ou postulados.

    A sua obra, Elementos, constituída em 13 volumes, apresenta a Geometria com estrutura de ciência. A forma como recorrer ao raciocínio dedutivo fez com que gerações a tenham estudado nas suas inúmeras traduções, até aos nossos dias. Por isso se diz que a obra de Euclides constitui dos maiores best-sellers de sempre, só sendo ultrapassada pela Bíblia.

    SABEDORIA X CONHECIMENTO X INTELIGENCIA

    Muitos os tratam como sinonimos, mas são caracteristicas humanas bem diferente; se os colocasem em categorias o colocaria na seguinte ordem: sabedoria, conhecimento e inteligencia.




    - Conhecimento (do grego scientia) é todo meio de informação que se adquire na experiencia: na vida ou em livros. Em oposição, alguns filosofos, como platão, acreditava que nascemos com o conhecimento (teoria do mundo das idéias) mas o perdemos assim que chegamos a terra e devemos recuperá-lo novamente.
    tudo que aprendemos é conhecimento; segundo Dalai Lama "o conhecimento sem utilidade não é virtude"

    - Quando falamos inteligencia (do grego intellectus- intelligere= inteligir, entender, compreender) diretamente ligamos seu conceito ao de conhecimeto; como se inteligencia é o total de conhecimento que certa pessoa possui. Comumente falamos: "Como fulano é inteligente". Esta caracteristica pode vir ser definida como a capacidade humana de raciocinar, compreender idéias e linguagens, resolver problemas aprender. Em suma, a inteligencia, nada mais é, que a aplicação do conhecimento; pois por maior que seja seu conhecimento sem aplicação o mesmo não serve para nada.
    Posso dizer que o inventor da bomba atomica (perdoe-me por não saber seu nome) tinha conhecimento mas o faltou inteligencia que neste casos foi utilizados por fim odiosos.

    - Sabedoria (do grego sofia) é a soma da inteligencia e conhecimentos ( não entendram, certo?). A sabedoria é o uso da inteligencia visando um crescimento espiritual. Socrates e platão concordavam que a sabedoria apenas os deuses possuem e cabem ao homem ser amigo do saber "philo sophia".a sabedoria seria a unidade que ajuda o homem a reconhecer os seus erros e os da sociedade e corrigi-los. Por isso quando temos uma escolha a fazer, um problema a enfrentar não devemos usar da inteligencia mas do conhecimento. Pessoalmente, caracterizo a sabedoria como sinonimo de razão e consciencia.
     O conhecimento pode vir ser usado para o mal, a sabedoria não pois perde a essencia e se torno um mero conhecimento qualquer.

    Enfim, este são as tres maiores virtudes humanas, porem conceitos tão distintos entretanto fortemete interligados.
                                                                                                                       j.leonardo

    O QUE ACONTECEU COM A JUVENTUDE HOJE?-

    Ando pelas ruas, sabe o que vejo? Vejo jovens sem rumo, que com o tempo perderam suas ideologias, perspectivas, seus sonhos...



    Vejo jovens que não estão ligando nem um pouco para política, pelo país ou pelo mundo...

    Vejo jovens egoístas, egocêntricos, que só estão preocupados em baladas e em ficar; vejo rapazes só interessados em quantas bocas vão beijar ou em quantas garotas irão "pegar". As garotas só interessadas na aparência, capaz de fazer de tudo para alcançar este ideal de corpo perfeito que tem em sua mente, originadas de revistas e fotos de modelos.

    O que aconteceu conosco? No regime militar nós jovens lutávamos pela liberdade o mesmo o período do modernismo, onde surgiu os hippies e outros grupos de vanguarda, que só buscavam ser livres: com suas opiniões, vontades e estilo.

    Me decepciona viver em uma sociedade assim, onde os jovens se perderam no tempo; quando falamos em medidas ecológicas para´proteger o planeta, é entediante; se falamos em se preservar para o casamento, hoje é caretice;  se falamos em política, não estão nem aí; esta é a nossa realidade.

    Mas algo me alegra, conheço algumas pessoas que não são assim, que possui a minha mesma filosofia, que vesti a camisa para sair e lutar pelo mundo, pessoas instruídas, jovens como nós, que buscam mudar o mundo.

    Se você é mais um acomodado, mais um jovem no mundo que daqui a alguns anos morrerá e em todo este tempo não há de ter levantado uma única poeira; que tem como lema: "quero curtir a vida". Sinto muito! felizmente, ainda tem tempo de mudar.

    Somos jovens. temos força para levantar o mundo, capaz de gerar revoluções, podemos protestar, lutar para construir nosso próprio futuro. Não aceite ser mais um, faça a diferença neste mundo...

    Ao passar do tempo os jovens se cansaram, cansaram de lutar, cansaram de ser a diferença. Este foi o nosso principal erro.

    Juntos de mãos dadas vamos mudar o mundo,  vamos lutar pelo nosso espaço pelo nosso futuro pelo futuro de nossos filhos,.

    O futuro está em nossas mãos e somos os únicos capazes de torná-lo um lugar melhor. E é isso que eu vou fazer e vocês vem comigo?
                                                                                                                    j.leonardo

    quarta-feira, 3 de novembro de 2010

    O AMOR SE TORNOU ALGO OBSOLETO?

    Quem nunca amou? Quem nunca disse eu te amo? Quem nunca quis encontrar a pessoa amada? O amor é um princípio humano relacionado com um conjunto de afeições que reuni diversos sentimentos em relação a uma pessoa.



    A nossa consciencia presencia diversas formas de violencia, sofrimentos, é posta em momentos constante de tristezas; uma medida tomada para amenizar tudo isso é o amor, o nosso cerebro cria um conjunto de sentimentos, o que denominamos amor, iniciado de uma afeição para que possamos encontrar a felicidade. Quando amamos nos tornamos pessoas melhores, sonhamos, somos pacientes, buscamos trazer a felicidade a pessoa amada...

    A paixão, comumente confundida com o amor é um conjunto de sentimentos, originados por uma atração física; embasada normalmente nas aparencias, que surge com uma força enorme e desaparece num piscar de olhos.

     Devido a necessidade do amor os jovens "ficam" este é um modo de amar sem assumir nenhum compromisso.

    Alguns creem em alma gemêa; mas não se torna algo redundante, cansativo e chato viver com alguem identico a você? Outros creem que os opostos se atraem; mas tentas divergencias não originam em brigas constantes?

    É... o amor é algo complicado...

    Me entristece pensar, nem que seja por alguns segundos, que um sentimento tão divino e gracioso venha ter caido em desuso, no esquecimento... Deus nos deu a possibilidade de Amar pois Este sabe, e eu tambem, que este é o unico jeito de alcançar a felicidade , sem este "sentimento' a vida fica a esmo...
                                                                                                                      j.leonardo