Encontramos as três principais concepções do homem nas tradições filosóficas: A concepção metafisica, a naturalista, e a concepção histórico-social. alguns dizem que uma se contradiz com a outra, entretanto pela natureza humana ser complexa permite que o homem seja analisados por diversas dimensões, possibilitando vários conceitos. Nos permitindo afirmar que elas são complementares.
A concepção metafisica vê o homem a partir de uma essência imutável, ou seja, um modelo eterno. Baseada na concepção platónica (mundo das ideias) qual predominante na idade média mas permanece valida para o pensamento filosófico religioso e teológico. Nessa concepção se entende que existe um modelo de homem e somos as variações deste modelo.
A concepção naturalista foi predominante na idade moderna, é fruto do pensamento de Descartes e Locke. O ser humano é visto como um ser dualista, ou seja, a partir de um substancia pensante (alma) e outra biológica e corporal. o ser humano se torna um produto de determinações naturais e não é mais tido como um ser autónomo, capaz de gerir seu próprio destino.
A terceira concepção, a histórico-social, o homem é visto como um processo, valorizado na sua existência pessoal e concreta. Assim, entende-se o ser humano como alguém ou algo no espaço e no tempo, marcado pela sua singularidade e capacidade de realização de atividades. O homem, como processo, é um ser em inacabamento, pois não nasce pronto, não se nasce homem. Assim, se tornando um ser social em convivência.
Todo conhecimento produzido em qualquer época, em qualquer área, traz consigo uma clara concepção do homem. Toda arte, reflexão e ação do homem traz consigo esta enorme questão que não pode ser abandonada sem deixar para traz sem correr o risco de perder uma grande e exclusiva atividade do homem: que é a capacidade de refletir sobre sua própria essência e existência. Por fim, tem a pergunta que não se pode calar: por que estamos aqui? Por que fomos criados? Qual é o verdadeiro significado da vida?