
Descendente dos reis de Éfeso, colônia ateniense na costa da Ásia Menor, abriu mão do título honorífico em favor de seu irmão. Altivo, ele desprezou a plebe e hostilizou a nascente democracia em Éfeso, se recusando a escrever sua constituição.
Ao contrário da maioria dos filósofos antigos, Heráclito é geralmente visto como independente de escolas e movimentos, provavelmente um autodidata. Seus escritos conjugavam ciência, relações humanas e teologia. Apesar de influenciado por seus predecessores, ele foi crítico do pensamento vigente e chamava os poetas épicos de "tolos" e Pitágoras de "impostor".
Completamente dedicado às suas pesquisas e reflexões, escreveu, por volta de 490 a.C., uma obra que receberia depois o título de "Sobre a Natureza", da qual existem mais de 100 fragmentos que, por seu caráter enigmático, explicam por que seu autor recebeu o cognome de "Obscuro".
Heráclito é considerado por muitos estudiosos o pensador pré-socrático mais importante, por formular com veemência o problema da unidade permanente do ser diante da pluralidade e mutabilidade das coisas transitórias.
Desapontado com seus conterrâneos, Heráclito se retirou ao templo de Artemis, onde teria depositado seus manuscritos como um legado à posteridade e para livrá-los da incompreensão da "maioria", que ele desprezava.
*Problema: Parmênides e Heráclito defendiam dois pontos principais diametralmente opostos. Parmênides dizia:
- a) nada muda,
- b) não se deve confiar em nossas percepções sensoriais.
Heráclito, por outro lado, dizia:
- a) tudo muda (“todas as coisas fluem”), e
- b) podemos confiar em nossas percepções sensoriais.
Quem estava certo? Coube ao siciliano Empédocles (c. 490-430 a.C.) indicar a saída do labirinto.
o as ideias
ResponderExcluirkkkkkkk
ExcluirCom certeza Heráclito estava certo.
ResponderExcluirNão existe estagnação pois tudo muda a todo momento.
otimo
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